Arcadismo e os tempos atuais

O arcadimo defini-se como o estilo literário que perdurou pela maioria do século XVIII, tendo como principal característica o bucolismo, elevando a vida despreocupada e idealizada nos campos.

A literatura arcadista tinha também como sentido de caracterização o modelo do chamado Carpe Diem, frase que tem como significado o aproveitamento do presente, vivendo-o ao extremo, visto que o tempo passa rapidamente. Além, do desejo de retirar dos textos tudo o que for excessivo, exagerado ou redundante.     

A valorização da vida campestre e natural, um dos ideais marcantes quando se trata do Arcadismo, está presente na imagem abaixo, onde mostra a contemporaniedade da moda relacionado á esse estilo literário e sua forma de atuação caracteristica.

A folhagem de um verde vibrante, reporta o observador, ao sentimento de estar em meio a natureza. Ar livre, frescor, cheiro de mato, natureza em seu esplendor.

       

Alguns principais poetas e apreciadores desse estilo são:

Cláudio Manoel da Costa (autor de Obras Poéticas);

Tomás Antônio Gonzaga (autor de Liras, Cartas Chilenas e Marília de Dirceu);

Basílio da Gama (autor de O Uraguai);

Frei Santa Rita Durão (autor do poema Caramuru);

Silva Alvarenga (autor de Glaura).

Podemos observar também o estilo Arcadista através de um trecho do poema de Tomaz Antonio Gonzaga.  É visível aspectos que envolvem o campo e os hábitos da vida que lá se administra.  

" Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
Que viva de guardar alheio gado;
De tosco trato, d’ expressões grosseiro,
Dos frios gelos, e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal, e nele assisto;
Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
Das brancas ovelhinhas tiro o leite,
E mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela! "

                                                      Por: Gabriela Faustino
Michele Lima